Objetivos como melhorias nos índices de produtividade, segurança e lucratividade, podem ser alcançados com o uso correto dos diferentes tipos de robôs industriais. E, a boa notícia é que eles podem ser implantados, basicamente, em todos os ramos do mercado.
Indústrias plásticas, metalúrgicas, moveleiras, eletrônicas, alimentícias, autoparts, são apenas alguns exemplos de segmentos onde você pode usar e abusar da automação robótica. Entretanto, alguns robôs são mais generalistas, outros mais específicos.
Desse modo, é comum surgirem questionamentos na hora de implementar um modelo na sua cadeia de produção. Sabendo disso, nós da Pensenova elaboramos este artigo com cinco tipos de robôs industriais. Entenda como funcionam no dia a dia.
Saiba que, acumulamos experiência nas áreas de automação industrial robotizada.
Acompanhe!
1. Robôs Articulados
Podemos dizer, que os robôs articulados são os mais utilizados na maior parte dos segmentos industriais. Fisicamente, se assemelham aos nossos braços.
Essa configuração proporciona aos robôs articulados flexibilidade, amplitude de movimentos e força de torção. São utilizados para embalagem de mercadorias, manuseio de materiais, montagem automotiva, manipulação de vidros, fundição, palletização. alimentação de máquinas.
2. Robôs SCARA
Robôs SCARA ou (Selective Compliance Assembly Robot Arms). É um braço robótico desenvolvido para realizar tarefas precisas e repetitivas, como carga/descarga. Além de montagem, embalagem, pick and place, manuseio, classificação, empilhamento, espaçamento.
A grande vantagem dos robôs SCARA é que eles podem ser programados para executar atividades em velocidades muito altas. São precisos bastante eficazes em movimentos laterais.
3. Robôs Cartesianos
O próprio nome dos robôs cartesianos remete ao eixo cartesiano tridimensional X,Y,Z. Sendo assim, eles realizam as suas operações com grande destreza nessas três posições.
Os robôs cartesianos oferecem maior flexibilidade quanto a dimensões e distância envolvidos na aplicação. São de grande utilidade em estações de montagem e submontagem, manuseio de materiais e carregamento, descarregamento em estoque executados em grandes áreas operacionais.
Outra vantagem para esse tipo de robô é que ele pode ser configurado para trabalhar com cargas pesadas ou de grandes extensões, de modo que, outros modelos não conseguem carregar ou alcançar. Nesse caso, basta especificar o modelo cartesiano pórtico.
4.Robôs Colaborativos
Robôs colaborativos ou cobots, para os íntimos, são uma tendência no meio industrial. Eles são projetados e programados para trabalhar, literalmente, como parceiros das pessoas. Esses equipamentos frequentam o mesmo ambiente de trabalho e dividem tarefas com grande proximidade dos humanos.
Para isso, certamente, existe uma rigorosa programação por meio de sensores que considera parâmetros como controle de força, velocidade para que não haja risco de acidentes com os colaboradores.
Na indústria automobilística os robôs colaborativos auxiliam na inspeção e movimentação de peças e acessórios. Na medicina, dada a sua precisão, já trabalham com os médicos cirurgiões durante as cirurgias.
5. Robôs Delta
Robôs delta, paralelo ou para alguns — aranha (spider), essa última denominação se dá ao fato de algumas pessoas considerarem que os seus três eixos se assemelham às pernas das aranhas.
Estruturalmente, os robôs delta apresentam cadeias cinemáticas, também chamadas de braços, que ficam instalados em uma estrutura fixa. Essa configuração permite que o aranha seja preciso, dinâmico e delicado.
Esse equipamento é muito utilizado em indústrias do ramo farmacêutico e eletrônico. Nesses segmentos, ele opera em trabalhos de pick and place, normalmente, para objetos de até 1 kg.
Como implementar e escolher o Robô industrial ideal
Esse, certamente, é um questionamento importante, no entanto, não há uma resposta pronta. Dizemos isso porque para automatizar os seus processos por meio da solução robotizada é necessário que avalie diferentes fatores como:
- considerar especificidades do ramo de negócio;
- acompanhar lançamento de tendências e inovações do mercado;
- definir capacidade de carga do robô;
- levantar dimensões do ambiente;
- fixar o grau de precisão do equipamento em função do produto;
- avaliar rumos seguidos pela concorrência;
- entre outros.
Desse modo, considerando os parâmetros acima e conhecendo os cinco tipos de robôs industriais deste artigo. Recomendamos que busque assistência técnica e parceria com empresas especializadas em automação industrial. Fazendo isso, evitará tomadas de decisões precipitadas que venham a trazer prejuízos a curto e longo prazo.
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